segunda-feira, 23 de junho de 2008

Acontece

As coisas acontecem de uma maneira estranha. Esse fim de semana, apesar da impossibilidade de beber (algo bem bom na noite), tinha tudo para ser ótimo, como qualquer outro fim de semana, único dia parado seria o domingo, como normalmente é. Quinta fui no campus do vale visitar a hora feliz, festa local organizada pelo pessoal da Geologia. Tudo parecia muito certo, lembrando que eu não podia beber, quando me deparei sozinho. No final das contas acabou divertido esse dia, mas estranho. Na sexta, Polish e eu fomos no aniversário do Guiza, no Bongo. Bom demais. O show espetacular, com uma bandinha muito boa, Otto e banda, e, claro, Guiza na guitarra fazendo chover. Até música eletrônica eles tocaram. Porém, nessa noite aconteceu algo muito estranho, muito ruim. Eu simplesmente não falei nada. Acho que pra bom entendedor isso basta. Mas, tirando isso, foi uma noite irada.
A partir daí as coisas ficaram piores. No sábado, quando tudo se ecaminhava para ser perfeito, algo aconteceu errado, algo que eu não sei nem entender para poder explicar, mas aconteceu. Tudo o que podia ter acontecido errado, simplesmente aconteceu. Pra não ser injusto com o destino, eu encontrei uma pessoa que não via a muito tempo, mas, ratiei, um pouco por causa da sexta e um pouco pelo motivo que me levara a ir no 8 e 1/2. Como eu costumo dizer, sempre vale o banho, afinal, serve sempre como aprendizado, tudo serve como aprendizado.
E serve mesmo. No sábado, eu tive que trabalhar no salão de atos, afinal, tinha trocado com uma colega. E que sorte. Tinha um concerto da Orquestra da ULBRA, tocando Beattles, numa retrospectiva da história da música, desde a idade média até a idade contemporânea. Excelente. Então, no domingo, convidei o Pi e o Lelo pra ir assistir um espetáculo de ótima qualidade. O Lelo chegou cedo na minha casa. Vimos a Eurocopa, jogão, depois jogamos um play, e eu venci ele, hehe, depois fomos pro Salão de Atos. Lá encontramos o Pi fomos ao espetáculo. Muito bom mesmo.
Depois uma cevinha bem tranqüila, no meu caso um chocolate quente no café do lago, hehe, e depois pra casa bem tranqüilo dormir, depois de um domingo salvador.
Abraço e até a próxima.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Mais homenagens aos turning backs

Lelo, li teu mail quarta na noite (tipo 1:00) e me pilhei muito, olhei a previsao para quinta e vi q ia ficar vento oeste, sudoeste o dia todo, mar com meio a um metro e o céu parcialmente nublado.Resultado: liguei prum amigo o qual nao tinha o celular ligado (né lelo), entao chamei outro pra ir pra tramanda cedinho da manhã num famoso bate e volta, ou carinhosamente apelidado de turning back por uns. Me chamou de loco o cara, disse q a namorada nao ia deixar, q ia dar problema, no entanto eu soube usar os alfinetes da persuassão com extrema habilidade e logo ele estava me perguntando se o vento e o swell eram bons. Feito!, 5 minutos depois ele me liga dizendo q passou o migué na mina!
8h de quinta, sai a barca. - Frio pegando afú, só no chimas pra esquentar, 9:30 estávamos lá, colocando os longs, dentro da casa da minha avó, fazendo os preparativos psiquiátricos para o frio vilão duro de ser derrotado.10h- a visão do mar - chegamos à praia e havia 3 carros de tiozinhos pescadores da platô, olho para o mar e vejo surgindo no outside uma onda abrindo pros dois lados logo atras do T, ninguém na água. Já soltei nessa hora um WUHHHHHLLL WOLF MAGRÃO!!! mas neste instante, quem vejo aproximar-se do mar e começar o alongamento? Precisamente, O PATO, este alçou voo e varou o mar com mais pressa que cavalo de carteiro, demonstrando tamanha disposição para o frio existente.Mas não, eu nao ia ficar pra tras!! me fantasiei de pingüim, dei minha alongada rápida e me meti dentro dágua. Minha atitude desbravadora encorajou dois magrões q tinham recém chegado a se vestirem e se jogarem na água tb. Chego no outside, varada fácil, me posiciono e já pego uma da série que vinha altanera e guapa como china em dia de quermece, uma esquerda 1 metro bem servido, parecia que ia fechar, mas foda-se, eu fui, drop meio gordo mas logo a parede levanta e fica em pé, dou um bom passeio na onda mas vi que rabiei alguem, quem? o pato? nao meu amigo mesmo. saí da onda, mesmo ela rendendo mais um pouco. volto pro pico, mas a corrente quer me vencer ponto ela me vence e sou levado pro lado do pato, este posicionado mais ao fundo buscando a série das séries. pego mais umas esquerda boas e continuo indo mais pro meio da praia.
Entra uma nova série, essa um pouco maior. agora vou pra direita, o pato só nada, parece boa a onda dropo ela com a espuma batendo em mim, dou a cavada e a onda engorda e eu mato barata e a onda engorda e eu mato barata e ela engorda e fudeu....
Andei 100 metros pra frente e nada de conexão, merda, varadera do meio de praia. pego outra direita da série e pum a diaba engorda!!! qual minha lição?? hj o mar é PSOL e PT só de esquerda. Pego mais várias ondas, nem dou bola pras intermediárias, derepente quando olho pros navios da petrobras vem uma série maior bem onde eu tava (errado mais pro fundo), putz é direita e agora?? vou ou não que duvida??? o pato passa por mim dando uma de esperto querendo pegar a preferencia de estar mais ao fundo! grande trouxa, perdeu a onda. Mas eu não, acredito que agora o mar mudou e essa direita vai ser boa, remei e desci tocado pq tava bem no crítico, fui pegando velocidade e a onda ficou bem vertical, dei uma parada (rasgada cagada) e desci lá de cima de novo, a onda abrindo, longa, com velocidade, lisa até q vejo a junção...bater ou não? de front é quase certo q despenco com o lip bem gordo q ia cair, bati....
........ e segurei lá em baixo, estourou o lip atras de mim, eu ri e me joguei........
Volto pro out rindo sozinho, o sol fica batendo no long e esquentando o lombo do vivente (q blz), o mar tá liso, dia bonito, pensei nos compromissos q estava faltando pra estar ali surfando, q blz de troca q eu fiz, uma monitoria completamente voluntaria por um dia de surf pegado johnson!!!!
Saí do mar tomei um chimas, dei um tempo e mais um banho, irado também, totalmente sem vento, mas sem sol e muito frio agora.
Mais altas ondas. O pato fugiu, viu q a batalha foi perdida, virou pato ao molho de laranja com batatas.
Pra nao quebrar a tradição fomos no xis Patinho Feio, me entupi e voltei bem tranquilo na free way ouvindo um som.
Isso é só mais uma história de turning backs q dão certo e q espero que venha a pilhar mais a gurizada a se reunir e fazer mais destas trips iradas!
Abraço a todos! e amanha vou de novo pra tramanda!
DUDs

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Homenagem para um bate-e-volta inspirador...


As ondas tinham um metro em média, o vento oscilava de oeste a sudoeste, a crowd tava insuportável, o dia, bah que dia, as ondas quebravam do lado do T da plataforma de Tramandaí. A 1ª entrada foi difícil, cansativa, mas possivel. Uma vez lá dentro olho para a direita, nada, olho para a esquerda, vejo a crowd. Pois é, amigos, tinha um pato, daqueles estilo marreca, que não parava de disputar onda comigo. Era eu e ele no mar. Eu ou ele na onda. Entra a série, ondas de um metrão liso, abrindo para os três lados. Eu olho pro pato, o pato olha pra mim, eu olho pro pato, o pato pra mim...mas quem teve mais decisão fui eu: peguei a onda. Uma direita de sonho, abriu até cansar. Volto. Entra outra série. Eu ganho do pato denovo, afinal, era minha a onda. Entrou mais para o meu lado, o direito. Mais uma bala. A cena se repete mais duas vezes, eu ja cansado pego uma onda chicama. Penso. Vou deixar pro pato de agora em diante. Pra mim ta bom, fiz a mente. Graças a mãe, saí da correria de porto e da frente daquele PC insuportavel que ja me dava dor de cabeça. E peguei altas.

Vou me dirigindo pro carro, mas não é que o impensável acontece. O pato sai e o vento pára. Pára mesmo, estilo parado. E o pato burro saiu. Ficou na pessoal. Eu, um cara que sorri para o lado, meio rude e sem medo do mar. O mar ali, solitário, pedindo guerra. Eu cansado, mas nem tanto. Uns 45 minutos ainda restavam antes de escurescer. Decido rápido, não havia tempo a perder. Entro denovo, agora sem o pato competidor. Agora só eu, o mar, liso como nunca, e o sol, que tentava se pôr e enfraquecia, mas que ainda esquentava. Quando a onda levantava, vinha o spray e o sol vermelho iluminava ele de forma espetacular. O sol cegava a onda. Eu, esperto, aproveitava. Ela vira presa fácil. Até varar foi fácil da 2ª vez. Entro e olho para os lados. Enfim só, penso. Mereço isso? Não sei, mas meus amigos é que mereciam estar aqui comigo. Entra outra onda, que atrapalha o meu pensar. Paro de pensar e pego, sem medo. Uma canhota inacreditável, estilo vagalhão. E vai. E vai. E vai. E eu vou com ela, junto. O sol ilumina a onda, ela se perde e eu sento a lenha. Batida atrás da outra. Só parei porque tava virando falta de respeito. E eu queria pegar mais umas, não podia me queimar assim. Na confusão, pego mais duas. Ondas meia boca, mas caso se tratasse de outra ocasião, seriam as ondas do banho.

Volto, quase sem força, na reba da reba. O mar fica com pena. Me deixa varar denovo. Facil, fácil. As séries aumentam. Começa a dar uma adrenalina. E vem. A onda que o pato queria mas não achou. Porque, como ja disse, era minha. Uma esquerda. Não. Melhor. Um esquerdão de respeito. Vou pegando ela por um tempo, asovio e tudo, só não tomo uma bira pois tinha esquecido de levar. Senão tomava. Cut backs e rasgadas a parte, percebi que a junção se aproximava. Pensei, vou pegar o tubo e dar o aéreo. É agora. Mas ela veio atropelando. Na ultima hora, o que consegui dar foi uma porrada nela, na lata, no carão mesmo. Ela não gostou e me isolou para baixo. Desci à 100 por hora e incrivel, não caí. Acho que a esta hora tudo era festa. Eu e o mar. Festa. Saio feliz. Feliz por tudo. Pelo dia, pela parceria com a coroa e por não ter visto o PC de merda o dia todo. Que merda aquele PC. Que bom o dia. Um dia de praia.


Acho que tem uma moral esta história toda, que é simples: o bate volta, aquele velho bate e volta, sempre vale a pena, mesmo se for só de tarde. Tramadas classic é assim. Rola quando quer. Rola quando a gente não ta preparado. Mas rola. E como rola. O resto, meus amigos, é só tubo aéreo!


Forte Abraço, Lelomiro!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Wando e Sérgio Malandro

Desde o dia em que o Pexolinha me deixou o scrap sobre o show do Wando e do Sérgio Malandro, contei os dias, fiz os preparativos, junto da galera, para que esse dia, esse show, fosse digno de um post. Apesar de tudo que ocorreu após o show, na minha opinião, esse foi um dia digno de um post.

Tudo começa, no sábado, dia 6 de junho, lá pelas 5h da tarde, quando Pi chegou lá em casa para vermos o segundo tempo do jogo de Portugal, pela Eurocopa. Ao fim do jogo Lelo chega e nós vamos direto para o super comprar mais cevas (eu já tinha comprado algumas). Chegando no super, fomos, seguindo a ordem dos corredores até finalmente chegarmos ao corredor das bebidas. Escolhemos as cervejas, algumas especiais para degustar e fomos embora. Estavamos animados, o show tinha tudo pra ser ótimo, divertido, engraçado. Em casa esperamos a chegada do quarto elemento e pedimos uma pizza. Claro que já estavamos bebendo e comendo. Além disso, já tinhamos os ingressos e as calcinhas compradas e estávamos todos de camisetas (no meu caso camisa) rosa, prontos pra uma noite master fun!

E nos encaminhamos. Deus, que susto. Chegamos lá e tinham apenas umas 20 pessoas, um leve desespero bateu, porém, não nos abatemos. Firmes continuamos, e, obviamente, comecei os trabalhos daquela noite! Sim, bela noite, muitas risadas, muitaaaa bebida e muita diversão.

Quando o Wando começou o "sho", o lugar já estava mais cheio, e eu diria mais, estava com a quantidade certa de pessoas. Tinha bastante gente, mas não estava lotado, daquelas que não se consegue nem respirar. Facilmente cheguei perto do palco, de calcinha em punho, aguardei o melhor momento de atirar o objeto no seu dono de direito. Expetacular! Ela atingiu a face do cantos que não se intimidou e continuou cantando seus hits de sucesso, verdadeiras poesias. Guardei uma última, a especial para o momento certo. Acho que todos sabem qual é o momento certo: Fogo e Paixão. O grande sucesso desse cantor de pança robusta, roupas distintas e voz inigualável. Atirei. Momento de extase, sem conotações ou outras intenções. Apenas aquele momento tão esperado, aquela risada tão aguardada. Neste momento ele segurava uma calcinha vermelha na mão, concomitante sinto uma mão no meu ombro; Lelo. Ele me diz, rindo de maneira quase doentia: "Acho que aquela calcinha é a que eu toquei nele!". Rimos. Antes de roçar no rosto do cantor a calcinha havia passeado nas partes do amigo referido. Rimos mais.

Depois, quase sem intervalo, entra Sérgio Malandro. Me posiciono não tão ao centro. Quase só, me posiciono na lateral do palco. Extremamente bêbado, lembro de algumas músicas tocarem, como a Turma do Balão Mágico, outro momento de gozo. Segue mais um pouco o sho, ele se desloca até o canto onde eu me encontro e estica a mão na minha direção! Sim, apertei a mão de um ícone da minha época. Fim da noite expetacular. Vamos pra casa de cabeça feita.


Um grande abraço e grandes presenças

quarta-feira, 28 de maio de 2008

ALEGRIA

Terça-feira, recém o segundo dia da semana, recém o segundo dia de trabalho, tudo pra ser só mais um dia chato. Mas tudo muda quando a gente tem amigos.
Sim, porque nessa terça, 27 de maio, eu estou quase indo pra casa depois de mais um dia de trabalho, recebo uma ligação: Leelo.
Ps.: Os parênteses são o que eu pensava.
Le - "E aí, que que tu vai fazê hoje?"
Wi - "Ué, que que a gente vai fazê hoje?"
Le - "Então vô nos baxa muito!"
Wi - "Opa!"
Le - "Meus corôa tão viajando (opa, vamo fazê um agito na casa do Lelinho), daí minha mãe me ligou e disse: - Ah, eu e teu pai ganhamos dois convites pro Alegria, mas a gente tá viajando, convida teu irmão pra ir.
Bom, daí eu liguei pro Gaguinho, expliquei pra ele e ele não quis ir (obrigado Gago!) daí eu to te ligando (obrigado Lelo), mas não acaba aí, vou nos baxa muitoooo! (bom, vamo fazê uma janta, toma uma ceva, alguma coisa assim) O convite que eles ganharam da direito a um coquetel muito baxado antes de entra! (Meu Deus, obrigado mesmo!)"
Esse foi o resumo da nossa conversa. A partir daí eu só conseguia sorrir de ALEGRIA! Fui pra casa, tomei um banho e fiquei esperando o Lelo. Bom, fomos uma hora antes, afinal, tinhamos o coquetel baxadíssimo pra gente curtir! De posse dos convites e máquina para realizarmos todo o registro. Estacionamos, e fomos a forra. E já na entrada depois de pegarmos as credenciais, porque gente chique tem credencial, fomos recebidos com um champas arregado. Comemos e bebemos afu e fomos ao espetáculo.
Algo de extraordinário, vale cada centavo (que a gente não pagou, mas que se tivesse pago teria valido muito). Aproveitamos demais, foi absurdo,e no intervalo ainda comemos mais doces e bebemos mais! Foi incrível, foi demais, foi algo que eu nunca imaginei.
Valeu mesmo, só posso agradecer o Leelo, o Gago e principalmente o dep! Obrigado mesmo, sou realmente abençoado, tenho grandes amigos!
Valeu muito, valeu mesmo, muito obrigado Lelo!
E pra todos....

ALEGRIA, ALEGRIA, ALEGRIA!

sábado, 24 de maio de 2008

Foi Fazê o Bate-e-Volta?

"Foi fazê um bate-e-volta?"
Essa foi a frase do Pi, na quarta-feira, dia 21 de abril, ao ser questionado sobre o que fazer na quinta, que era feriado. Adimito que não tava muito pilhado, mas aceitei sem mais delongas, afinal, uma praia sempre vale. Então ficou definido Pe, Pi e Wi para fazer o bate-e-volta, na quinta-feira, 22 de abril, a partir das 8h da manhã.

Como na viajem anterior, tudo começa na noite anterior, né Polish. Grande noite no Wall Street, depois de um aniversário em Canoas. Mas o assunto aqui é a praia, e as 7:55 da matina meu celular toca, e eu incrédulo, olho e vejo que é o Pexe. Bom, acordei e desci pra abrir a garagem para ele estacionar o carro. Subimos, esquentamos a água do mate, pegamos as coisas e descemos, já que o Pi já estava lá embaixo esperando. Munidos das pranchas, duas térmicas, mate, uma traquinas, uma passatempo e um bis fomos rumo àquele momento que representa muito mais do que só um dia de surf. Esse dia representa a volta do espírito jovem que nos habita, aquela velha e boa vontade de fazer as coisas roots que sempre nos foi característica. Depois de pouco mais de uma hora de viajem até Tramandaí, chegamos naquele momento decisório, definitivo, em que iríamos olhar o mar. Nesse momento, me permito usar as palavras do Pi, no email sobre o bate-e-vota: "Quando penso nesse bate-e-volta, a imagem que me vem a cabeça é aquela da chegada: a expectativa, a apreensão e a visão redentora! Mar irado! Terral fraco soprando o dia inteiro! Barbada de entrar, altas ondas conectando até a beirinha! Recorde de quatro banhos!!". É essa a definição do momento. Nós estávamos no carro, conversando durante toda a viajem, mas naqueles dois, três, minutos que levaram da avenida principal até olhar o mar o carro ficou em silêncio, o três estavam mudos, anciosos para vêr como seria o dia.

Ao chegarmos na Avenida Beira-mar a redenção. O mar perfeito, praticamente sem vento, mas o vento que soprava, milagrosamente era o terral, só ajudava a formação das ondas.
A felicidade era total. Paramos o carro na beira da praia, dia perfeito, quente com muito sol, água numa temperatura agradável, alta onda rolando, só nos restava se aprumar para aproveitar esse dia clássico. Sem demora, mas sem pressa, nos arrumamos e fomos ao mar. Entrando junto aos pilares da plataforma, entramos sem dificuldades no mar. Altas ondas, apesar da crowd, tava tranqüilo.

Assim foi o nosso dia. Surf, descanço na beira da praia, pegando um sol, tomando um chimas, comendo, para depois voltar e surfar mais, e mais, e mais até não ter mais folêgo e nem mais braço para conseguir surfar. Depois a volta para Porto Alegre, de cabeça feita, só pensando em como foi o dia, conversando sobre tudo fomos tomar uma ceva e comer alguma coisa, apenas para fechar o feriado de luxo com chave de ouro. E não deu outra, ainda mais depois de passar no posto de gasolina para acertarmos as contas e percebermos que gastamos apenas 15 reais para esse dia perfeito, que dinheiro nenhum no mundo poderia compensar.

É isso aí, depois só restou dormir de cabeça feita e trabalhar na sexta, mas sempre com o pensamento de como foi proveitoso um feriado ordinário, como qualquer outro, mas que a gente fez valer.


Grande Pi, grande iniciativa!

Grande parceria Pe e Pi. Parceria Forte Brotherhood.


Até a próxima.


Abraço

domingo, 11 de maio de 2008

Parabéns Mãe


Hoje, 11 de maio, segundo domingo do mês, não poderia eu deixar de postar uma homenagem a todas mamães.

Mãe é incrível. Desde sempre cuidando da gente, nos dando o melhor possível. E não adianta, elas sempre sabem o que está acontecendo, sempre sabem se a gente tá bem, tá mal. Deve ser o tal instinto. Quando a gente apronta então, ela sabe, as vezes finge que não sabe, faz de tudo pra gente se sentir bem, mas ela sabe o que aconteceu, ou pelo menos tem uma boa idéia. Não adianta, mãe é mãe.

Eu sou muito grato por ter a mãe que eu tenho. Uma pessoa que sempre me ajudou a conquistar tudo, independente das minhas escolhas estarem certas ou erradas, e ela saber que eram erradas, ela me deixou errar, me deixou aprender, sempre me guiando e me ajudando, mas sempre me dando liberdade. Acho que esse é o ponto máximo da nossa amizade. Eu tenho liberdade, e isso, por quê ela me ensinou a responsabilidade, que eu nem sempre sigo, mas que pelo menos ela sabe que eu tenho bastante consciêsia do que eu faço, mesmo que depois venha chorar as pitangas. E choro mesmo, afinal, não importa a merda que eu fiz, ela não me julga, não me xinga, ela conversa e me apoia. Sei que não preciso ter vergonha de contar as coisas pra ela, porque ela vai assumir o papel de amiga (e vou dizer uma coisa: faz falta ter minha mãe mais tempo do meu lado) e me aconselhar sempre com a sabedoria. Essa amizade eu demorei pra entender, mas hoje é meu porto seguro.

Depois de todos esses anos, de muita garra dessa mulher que é impossível não admirar, eu só posso olhar pra trás e agradecer por ela estar na minha vida como mãe!


Muito obrigado por tudo mãe, obrigado mesmo. Por entender minhas chatices, minhas manias, meus defeitos e tudo mais. Por me apoiar, apoiar minhas decisões por vezes certas e por vezes erradas. Por nunca deixar nada se entrepôr na nossa amizade e no nosso companheirismo.

Muito obrigado por ser minha MÃE!


Feliz Dia das Mães, mamãe.


Beijos

terça-feira, 6 de maio de 2008

Uruguay, grande trip.


Depois de confusões, percalços, desistências e novas companhias saiu a trip pro Forte, ou melhor, Fortaleza Santa Tereza, UY. Dois carros, duas casas, nove pessoas. Essa é a descrição básica de como foi a estadia nesse paraíso uruguaio. Tudo começa na quarta-feira, dia 30 de março. Por volta da meia noite Polish chega na minha casa com todos seus aparatos de viajem. A gente se olhou e disse: "Tá, já era, vamo da uma banda nessa noite!". De pronto saímos a caminhar pela noite. Tomamos uma cevinha bem na tranqüilidade no Ossip, e nos encaminhamos para ver como estava a noite que, obviamente, estava lotada. Com isso nos encaminhamos ao Pé Palito que estava cheio, mas não lotado. Entramos. Admito que eu estava bem xôxo nessa noite, mas uma hora as coisas melhoram, e melhoraram, né Polish. Por volta de 4 e pouco da manhã fomos pra casa, uma vez que a viajem começaria por volta das 5 e ainda tínhamos que preparar a água do mate. Demos uma cochilada e logo os guris chegaram agitados, prontos para a viajem. 6 horas de viajem até o Chuy. Ao chegarmos fomos direto ao "tiozinho" do pancho, parada clássica e obrigatória na ida ao Uruguay. Alimentados nos dirigimos ao Free Shopp onde fiz a principal aquisição: minha máquina! Depois de todas as compras feitas, o que incluía dois barris de Heineken. Então, após tudo isso fomos ao forte, mais uns 40 min de viajem com passagem pelas aduanas urguaias, onde pude marcar meu passaporte com seu primeiro carimbo!
Já no Forte, descarregamos os carros, cada qual em sua casa, pois não conseguimos alugar uma casa para 9, e fomos direto para o mar. O mar estava violento devido o ciclone e vento, mas ainda assim rolou umas ondas boas e a galera conseguiu se divertir. Na noite rolaram algumas cervejas e uma massa que a galera ficou com fome, mas imaginem a dificuldade de fazer massa pra nove homens! Haja panela. Mas tudo bem, uma bolachinha e umas Patrícias resolveram o problema. Depois do rango a galera foi desbravar o Forte na noite, passeio que, com a presença do Vini Rambo, virou uma guerrilha que resultou na perda do bolo da Zoraide. Sem café da manhã na quinta o Leelo foi dar o banho da manhã na presença do Polish recebendo depois o Muleke. Duas horas depois o Pi, o Pe e eu fomos também dar o banho. Marzinho nada demais, mas valeu. Depois disso enquanto o pessoal da manhã ia de novo pro mar o Pi, Pe, Walcher, Vini e eu fomos al Chuy, fazer algumas comprinhas no free shopp e também no super para a parillada que aconteceria na noite. Bom, as compras se estenderam um pouco e meu cartão começou a chorar, mas fazer o quê? É em prol de um bem maior! Eu comprei muitas bebidas, os guris também compraram bastante coisa, mas vale ressaltar a compra do Walcher: um jogo de xadres gigante! Obviamente quando fomos parados na aduana o cara nos charopiou e não nos deixou no Urugay. Fomos tentar entrar pela Barra del Chuy, onde o aduaneiro, sem vergonha, nos parou e jogou um verde que o Peixoto, com toda sua habilidade de advogado, conseguiu nos livrar de encomodações. Depois de 30km a mais, chegamos no forte com histórias pra contar e o tabuleiro do Walcher.. hehe.. Fizemos a parillada regada a muita ceva e uma tequilinha pra arrebatar, né Polish?! Comemos e bebemos tudo que podíamos e fomos tocar violão no aconchego de uma lareira irada.
No outro dia acordamos e o mar tava uma merda, e depois do café da manhã - almoço combinamos de jogar um futebol na beira da praia. Os planos iam muito bem até tentarmos encher a bola. Na capatacía o ventil foi pra dentro da bola e ela murchou e ficamos sem bola de futebol. De pronto fomos para o futebol americano, mas ao discutirmos as regras percebemos que seria mais legal jogar rugby. Valeu a troca. Jogar rugby na beira da praia no Uruguay foi uma das coisas mais divertidas já feitas em trips. Dois times com quatro componentes se degladiando da maneira mais sadia possível foi irado. No final, ficamos com dores por causa das cotoveladas, roxos, unhas dos pés quebrada, dedos torcidos e muita diversão.
Mais tarde, enqanto um pessoal surfava Duds, Pe, Walter, Polish e eu fomos a La Coronilla fazer algumas compras para a paella que aconteceria na noite. Quando estávamos voltando pra casa passamos na frente de uma feira e obviamente paramos para desbravar um pouco da cultura local. Enquanto comíamos panchos comecei a conversar com as mulheres da barraquinha. Interação legal, eu e o Polish até tiramos uma fotinho com uma local. Fizemos um vídeo mostrando a feira e voltamos para casa, afinal, a paella com 9 garrafas de Patrícia, um barril de Heineken e vino rosso é um acontecimento. Fizemos esse rangão arregado, três panelas. Comemos tudo, mas ficamos ultra satisfeitos!
Enquanto o rango cozinhava eu, o Duds, o Polish e o Pe fomos atrás de lenha pra fogueira que ia acontecer na rua depois de comer. Achamos um tronco de uns 60kg. Precisamos de 4 pessoas pra levantar o tronco e botar no carro, mas valeu muito.
A fogueira da noite foi algo espetacular com um violão e com vino rosso. Tudo muito registrado com filmes e fotos. Aliás, essa foi a trip mais registrada da história.
No domingo, acordamos e a galera foi surfar, eu não fui, tava com o dedo doendo afu do jogo de rugby e o mar não tava valendo essa superação. Mas fui junto com a galera e vi algo inédito. O Leelo e o Pi foram entrar no mar e o Leelo não conseguiu varar. Quando ele voltou e viu que o Pi tinha entrado ficou parado, olhando desolado para o mar. Quando ele veio onde nós estávamos, depois de ouvir várias piadinhas, vimos o Pi tomar a pior vaca da trip e vir pra beira com muita areia. Mas ainda assim triunfante.

Depois de tudo isso, fomos pra casa nos arrumar pra voltar, afinal, ainda teríamos que assistir a final do gauchão no Chuy.
Pancho no "tiozinho", acerto de contas, últimas compras e jogo...
Ahhh, e que jogo. Depois viajem de volta para Porto e a volta pra vida, revigorado com uma baita trip e muitas histórias e lembranças.
Esse é o Uruguay!

Abraço, Lu



segunda-feira, 21 de abril de 2008

As Facetas de um Pôr-do-Sol

O pôr-do-sol porto-alegrense é um dos mais bonitos do mundo.

Mesmo assim é pouco apreciado. As pessoas não reparam na benção que é isso. Poder voltar pra casa curtindo um espetáculo diário e gratuito. Não reparam talvez por estarem apressadas ou simplesmente acostumadas (se é que isso é possível) com o pôr. Eu já fui assim, mas a partir do momento que comecei a gostar das coisas simples da vida me apaixonei por essa vista. Hoje se tornou algo com o que eu não consigo viver sem, é um vício curtir o pôr-do-sol do Guaíba.


Esse post tem o intuito único de mostrar como em uma tarde o pôr-do-sol muda sempre sem deixar de ser um espetáculo.


sábado, 19 de abril de 2008

Futebol



O futebol é impressionante em todos os sentidos, e a torcida faz o espetáculo ser inesquecível. É impressionante ver como a torcida é apaixonada, defendendo seus times como se fossem membros da família, criando músicas, torcendo. A partir desse viés, vou falar sobre minha admiração pelas torcidas de futebol.

Não poderia começar em outro lugar que não o velho continente, a Europa, e, mais especificamente, a ilha britânica. A paixão e criatividade deles é única. Nesta edição da UEFA Champions League, na primeira fase, o poderoso Milan viajou até a Escócia enfrentar o Celtic. Jogo complicado para o time milanês que saiu na frente, injustamente. Porém os guerreiros da terra de William Wallace não se intimidaram e com o apoio incondicional da sua torcida chegaram ao empate. A pressão foi demais e quando os escoceses viraram o placar o estádio vibrou de uma maneira que eu poucas vezes vi antes. Ao fazer o gol, o jogador escoces correu para a bandeira de escanteio e pouco antes de chegar ao público, este já estava abraçando aquele que era o herói da noite. Neste momento a televisão mostrou uma visão ampla da arquibancada e os torcedores pulavam e gritavam de uma maneira que eu me impressionei.

Ainda na ilha, podemos falar dos inglêses, inventores do futebol, e desses, podemos destacar a torcida do Liverpool como a mais fanática, na minha opinião. Estes torcedores lotam o Anfiel Road e, tomados de paixão, entoam seus cânticos apaixonados. Entre eles, está a música You'll Never Walk Alone (http://www.youtube.com/watch?v=Ka_eBOpLP_g&feature=related) cuja emoção aparece nos rostos dos que cantam. Eu imagino como um jogador deve se sentir em camp, quando a torcida canta uma música como essa, da maneira como eles cantam. Não é à toa que o Liverpool é o maior vencedor de Champions League, com sete títulos da competição.

Agora, então, imagine como um jogador deve se sentir quando a torcida inventa uma música especificamente para ele. A torcida do Manchester United, no auge da sua criatividade, criou uma música muito divertida para o meio campo brasileiro Anderson (http://www.youtube.com/watch?v=CqSKzdDRJZM&feature=related). Impossível um jogador não se esforçar ao máximo em campo depois de demonstrações de paixão como estas.

Porém, não precisamos ir longe para vermos demonstrações de carinho pelos times do coração. A torcida do Boca Juniors é exemplo de torcida. Sempre cantando, sempre apoiando o time, que, na Bombonera (http://www.youtube.com/watch?v=5tTLAb_xEdc&feature=related), se torna quase imbatível. Esta torcida incansável nunca abandona seu time e com certeza serviu de inspiração para outras torcidas, como a torcida do Inter e, também, do seu rival. Ambos times já sentiram a dificuldade de jogar contra o Boca, o grande campeão da taça Libertadores da América dessa década.

Certamente foi essa paixão que me fez virar colorado. Me lembro como se fosse hoje, a final da Copa do Brasil, 1992, eu na arquibancada superior do Beira-Rio com meu pai. O empate dava o título da competição ao Fluminense, porém, uma vitória de 1X0 do colorado dava o título inédito ao Inter. O jogo ficou 0X0 até os 42 minutos do segundo tempo, quando num penatlti, que foi meio forçadinho, Célio Silva selou a vitória do Inter. Me lembro de cada instante desse penalti, de todo o nervosismo, do naco de grama que ele arrancou pra bater a penalidade, da comemoração. A partir daí virei um louco pelo Inter e, a cada jogo, cada gol, cada grito da torcida (http://www.youtube.com/user/populardointer?ob=1) vejo como o futebol mexe com as nossas vidas e influencia o nosso dia a dia.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Definições finais e a ansiedade para a ida ao Uy


Bom, finalmente, depois de muitos imprevistos e improvisações está confirmada a ida a Fortaleza Santa Tereza, no Uruguay. Não da forma como a idéa nasceu, mas nada que influiencie na viajem. Primeira definição: 9 componentes irão, Eu, Leelo, Picles, Pxt, Paulista, Walter, Fiambres, Vini e Duds. Serão duas casas, uma mais humilde, a qual faço questão de me acomodar, uma vez que estou em recessão econômica, Leelo também se pronunciou a favor da economia (vale lemrar que nós, além de estudantes, vamos fazer a trip guevarista já reportada neste blog) . Acredito que o Paulista também ficará nesta casa. Falta apenas um quarto elemento.

De resto é aquilo tudo que se sabe. Muito surfe no paraíso, parilla, fogueira roots, violão, galera... uma beleza só. Não só isso. Vale muito lembrar que na volta tem a passagem pelo Chuy, e será especial para mim. Fiz planos para poder aproveitar este momento de uma forma inédita para mim, já que quero trazer muitas bebidas para agüentar até a próxima páscoa, pelo menos. Na lista, entram diversos itens que só de pensar já faz brotar um sorriso. Jack Daniel's, João Andador (Johnnie Walker), José Cuervo, Chivas, Vinos, Champas, Absolut (sim, estou sorrindo). Vale, também, comprar chocolate, dulce de leche, alfajor, pra não dizerem que eu só trouxe bebida. Mas claro, que se precisar escolher entre comida ou bebida, a escolha está feita: BEBIDA.

Agora, resta apenas esperar por essa viajem, trazer todos os souveniers, fotos e lembranças para eu poder dividir com todos por aqui.


Abraço

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Como as coisas surgem


É engraçado a forma como surgem idéias.
Uma viagem, por exemplo. Bem na tranquilidade, estou sentado vendo um filme, algo que eu realmente gosto de fazer. O filme era "Diários de Motocicleta", e como qualquer pessoa que assiste aquele filme muito bem produzido, fiquei com vontade de fazer a minha viagem pela América Latina. Antes vou falar um pouco do filme.
Esse filme dirigido pelo brasileiro Walter Sales, tem uma fotografia absurda. Os lugares mostrados no filme são algo de espetacular, uma viagem assim é inesquecível, mas nunca imaginei realmente concretizar. Além disso, o filme demonstra muitas emoções diferentes durante seus quase 120 minutos de duração. Começa com a alegria e inocência de dois viajantes passa pelos momentos de improvisação e diversão e acaba com um momento de pura compaixão e força para lutar contra desigualdades do continente andino.
Bom! Depois de ver o filme e me apaixonar pela idéia, um dia, na casa do Lelo (Jouglans), tomando um trago forte, pra variar, larguei a idéia solta no ar. Impossível esquecer o olhar dele, pilhado, como quem esperou muito tempo por algo assim, ele ficou sério e disse: "Eu pilho!!! Vamo???" (o excesso de pontos é pra dar a ênfase que ele deu). E eu, louco, disse, depois de pensar durante alguns segundos sobre as minhas contabilidades: "Eu vô". Pronto, tava feita a promessa, algo que eu levo muito a sério. No outro dia estava no meu email, Trip Guevarista Sudamericana, com um roteiro dos lugares pra onde íamos e tudo. A idéia foi tomando corpo, os preparativos foram tomados e tudo se confirmou.
Hoje, de passagens compradas, a trip está confirmada. Os últimos detalhes estão sendo aprontados e a ansiedade tomando conta. Não vai ser qualquer coisa. Vão ser três países, esqui, pernadas, andar de bicileta, rafting, tem de tudo. Paisagens, fotos, conhecer pessoas novas, culturas novas. Liberdade!
É isso. Em julho parte essa barca que só retorna fim de agosto, e se tudo der certo com um quilo de fotos, souvenires e muita lembrança daquela que é uma viajem que todos que podem não devem deixar de fazer.

Abraço e até o próximo post.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Paulista e o Uruguay


Semanas de definições. A vida é feita de definições, porém, essa semana estou "no aguardo" de um grande passo nessa parceria! Paulista, brother, indo pro Uruguas com a galera, fazer um surf roots, chimas, parilla, cerveza, vino, fogueiras e violões. A viajem ao Uy é um clássico repetido todos os anos com uma série de amigos de longa data.
Esse ano, porém, estamos abrindo um novo momento de parcerias depois do sucesso da viajem de Páscoa. Pi, Leelo e Eu protagonizamos grandes momentos no Uy esse ano. E para fechar com chave de ouro a perna internacional do ano (pelo menos do semestre) uma trip ultra-roots com uma galera, só os brother. Seis já estão confirmados: Will (eu), Leelo, Picles, Pixel, Xandólis e Vini. Duas vagas ainda estão em aberto: uma pro Paulista! Então, na espera ficamos de um novo brother nesse meio.
Então, por enquanto, fica a pergunta: Vamo, Paulista?

domingo, 6 de abril de 2008

Parabéns Colorado


Não poderia, nesse blog, deixar de falar sobre o Sport Clube Internacional, que no dia 4 de abril de 2008 comemorou seus 99 anos de existência.

Clube do meu coração, acompanho desde sempre. Me lembro do gol do Célio Silva contra o Fluminense, eu assistindo o jogo na superior em baixo da marquise. Me lembro dos momentos ruins, eliminação precoce na Libertadores, o Grêmio ganhando tudo. Mas é a vida. A gente têm que passar pela escuridão para poder encontrar a luz. A luz começou com a presidência do Fernando Carvalho, gênio da administração desportiva. Com seus erros e acertos tirou o Inter de um quase rebaixamento ao vice campeonato brasileiro de 2005. Todos lembram. Como não lembrar de um dos episódios mais ridículos do futebol. Mas tudo bem, como eu disse, só passando pela escuridão podemos encontrar a luz.

Luz, é, o ano de 2006 realmente foi iluminado. A conquista da Taça Libertadores da América com uma campanha quase perfeita. O time fez uma boa preparação e, na primeira fase, mostrou como estava forte. Jogando em casa contra o Pumas, viu o placar adverso logo no primeiro tempo, 2 a zero, para o time mexicano (acho, hehe). Mas com muita garra, raça gaudéria, virou o placar para 3 X 2. Que jogo espetacular. Ali, para mim, o time mostrou uma garra que eu não via a muito tempo, aliás, nunca vira isso no time. Depois, uma vitória espetacular no Uruguai contra nosso algóz de 1989, com dois homens a menos e o gol mais bonito da competição. O jogo da volta, sem tanto orgulho, mas é a vida. Vamos lembrar o que aconteceu em 2005.

Quartas de final: Inter X LDU. LDU, a base da seleção colombiana, cuja campanha na copa do mundo foi abalada por uma derrota não merecida. Jogo de ida. Inter sem seu goleiro titular, Clemer, e jogando na altitude. Nada abalava aquele time, que saiu na frente com Jorge Wagner. O time colombiano virou o jogo no final, mas em Porto Alegre com 40.000 pessoas no estádio o Inter fez 2 X 0 e passou para as semi finais. Para muitos, inclusive o Pexola (um dos amigos que sei que vou levar para a vida, mas deles falarei em outra postagem), foi o jogo que o Inter mostrou que seria campeão. Depois o colorado gaúcho enfrentou o Libertad do Paraguai, cujo presidente é o mesmo presidente da Commebol, mas com uma superioridade maiúscula empatou sem gols fora e em casa novamente 2 X 0. Então, veio a final, caseira, contra o São Paulo, que era o atual campeão do mundo. Primeiro jogo no estádio do Morumbi. Atuação monstra de Rafael Sóbis, o Inter dispara na frente, dois a zero e uma chance incrível perdida. Depois, para dar uma emoção ao segundo jogo, o São Paulo descontou. O jogo de volta, eu nunca vou esquecer. O dia todo de preparação, nervosismo, chego ao Beira-Rio filas insanas que se confundiam. Depois de mais de duas horas esperando o começo do jogo os times entram em campo, nunca vou me esquecer. Antes do hino nacional a torcida cantou o hino rio-grandense de uma forma tão intensa que eu nem vi o hino nacional ser reproduzido. O jogo começa muito tenso e numa falha incrível do Rogério Ceni, Fernandão, o homem dos gols históricos (gol mil em grenais no seu primeiro jogo com a camisa colorada), marcou 1 X 0. O placar dava uma vantagem maravilhosa ao colorado, e como o Inter não curte muito vitórias tranqüilas deixou o São Paulo empatar. O jogo estava muito duro e o Inter jogava bem, então acontece, bem na minha frente, um lance que eu nunca vou esquecer. Sóbis domina na área adversária, mas pressionado recua para Ceará, que em grande fase levanta para Fernandão que livre e em posição legal cabeceia no cantinho do gol e Ceni, se recupera da falha fazendo uma defesa milagrosa. O rebote fica com Fernandão que olha para o gol e vê Ceni, então ele olha pra área e vê ali, na pequena área, livre o motorzinho daquele time: Tinga. Cruzamento a meia altura e Tinga é obrigado a fazer aquilo mais odeia, cabecear, e o faz com todo o cuidado do mundo, na minha frente, empurra a bola pro gol. Que momento. A alegria que senti não sei reproduzir em palavras. Depois, claro, o jogo ficou complicadíssimo, com a expulsão do Tinga por tirar a camiseta na comemoração do gol. E o São Paulo empatou, numa falha de Clemer, que assim como Ceni, se redimiu com uma defesa espetacular aos 46 do segundo tempo. O time paulista tentou, mas esse era o ano do Inter, que, depois de conquistar o maior titúlo da América, conquistou o Mundial de Clubes FIFA, que com ou sem fifa foi disputado contra o Barcelona, do duas vezes melhor do mundo, e gremista, Ronaldinho Gaúcho, mas esse é um episódio para outra postagem.

Nesta postagem o importante é homenagear o time que amo com episódios que vivi e tenho o prazer de poder contar.

Parabéns Inter pelos teus 99 anos de vida, e obrigado por todas alegrias e momentos que me proporcionaste.

Obrigado mãe e pai por me fazerem COLORADO.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Nascimento do Blog

Hoje estou começando um novo momento na internet.
Ter um blog sempre foi algo que passou longe da minha cabeça. Ter que alimentá-lo com informações sobre mim nunca me atraiu muito. Todavia, nunca, também, pensei que poderia criar um sobre as coisas que eu gosto de fazer e gosto de compartilhar. Com isso, a primeira idéia (e acho que a única que eu realmente me engajaria para escrever) que me passou pela cabeça foi escrever sobre as minhas viajens. Todas, sem distinção de distancia, beleza ou qualquer qualidade de uma ou de outra.
Mas aí encarei o primeiro problema. Se o assunto fosse centralizado eu não poderia falar das outras coisas que eu também gosto de fazer e compartilhar. Então o assunto central desse blog será ele não ter assunto central.
Então, aqui, terá todo tipo de informação, afinal, eu gosto de muitas coisas. Quem me conhece sabe, e quem não me conhece poderá saber. Falarei sobre as minhas viagens, surf, futebol, festas e principalmente fotos sobre tudo.
Então é isso. Agora é começar e torcer pra ficar legal.

Um abraço e

Vem pro Lu!