Depois de confusões, percalços, desistências e novas companhias saiu a trip pro Forte, ou melhor, Fortaleza Santa Tereza, UY. Dois carros, duas casas, nove pessoas. Essa é a descrição básica de como foi a estadia nesse paraíso uruguaio. Tudo começa na quarta-feira, dia 30 de março. Por volta da meia noite Polish chega na minha casa com todos seus aparatos de viajem. A gente se olhou e disse: "Tá, já era, vamo da uma banda nessa noite!". De pronto saímos a caminhar pela noite. Tomamos uma cevinha bem na tranqüilidade no Ossip, e nos encaminhamos para ver como estava a noite que, obviamente, estava lotada. Com isso nos encaminhamos ao Pé Palito que estava cheio, mas não lotado. Entramos. Admito que eu estava bem xôxo nessa noite, mas uma hora as coisas melhoram, e melhoraram, né Polish. Por volta de 4 e pouco da manhã fomos pra casa, uma vez que a viajem começaria por volta das 5 e ainda tínhamos que preparar a água do mate. Demos uma cochilada e logo os guris chegaram agitados, prontos para a viajem. 6 horas de viajem até o Chuy. Ao chegarmos fomos direto ao "tiozinho" do pancho, parada clássica e obrigatória na ida ao Uruguay. Alimentados nos dirigimos ao Free Shopp onde fiz a principal aquisição: minha máquina! Depois de todas as compras feitas, o que incluía dois barris de Heineken. Então, após tudo isso fomos ao forte, mais uns 40 min de viajem com passagem pelas aduanas urguaias, onde pude marcar meu passaporte com seu primeiro carimbo!
Já no Forte, descarregamos os carros, cada qual em sua casa, pois não conseguimos alugar uma casa para 9, e fomos direto para o mar. O mar estava violento devido o ciclone e vento, mas ainda assim rolou umas ondas boas e a galera conseguiu se divertir. Na noite rolaram algumas cervejas e uma massa que a galera ficou com fome, mas imaginem a dificuldade de fazer massa pra nove homens! Haja panela. Mas tudo bem, uma bolachinha e umas Patrícias resolveram o problema. Depois do rango a galera foi desbravar o Forte na noite, passeio que, com a presença do Vini Rambo, virou uma guerrilha que resultou na perda do bolo da Zoraide. Sem café da manhã na quinta o Leelo foi dar o banho da manhã na presença do Polish recebendo depois o Muleke. Duas horas depois o Pi, o Pe e eu fomos também dar o banho. Marzinho nada demais, mas valeu. Depois disso enquanto o pessoal da manhã ia de novo pro mar o Pi, Pe, Walcher, Vini e eu fomos al Chuy, fazer algumas comprinhas no free shopp e também no super para a parillada que aconteceria na noite. Bom, as compras se estenderam um pouco e meu cartão começou a chorar, mas fazer o quê? É em prol de um bem maior! Eu comprei muitas bebidas, os guris também compraram bastante coisa, mas vale ressaltar a compra do Walcher: um jogo de xadres gigante! Obviamente quando fomos parados na aduana o cara nos charopiou e não nos deixou no Urugay. Fomos tentar entrar pela Barra del Chuy, onde o aduaneiro, sem vergonha, nos parou e jogou um verde que o Peixoto, com toda sua habilidade de advogado, conseguiu nos livrar de encomodações. Depois de 30km a mais, chegamos no forte com histórias pra contar e o tabuleiro do Walcher.. hehe.. Fizemos a parillada regada a muita ceva e uma tequilinha pra arrebatar, né Polish?! Comemos e bebemos tudo que podíamos e fomos tocar violão no aconchego de uma lareira irada.
No outro dia acordamos e o mar tava uma merda, e depois do café da manhã - almoço combinamos de jogar um futebol na beira da praia. Os planos iam muito bem até tentarmos encher a bola. Na capatacía o ventil foi pra dentro da bola e ela murchou e ficamos sem bola de futebol. De pronto fomos para o futebol americano, mas ao discutirmos as regras percebemos que seria mais legal jogar rugby. Valeu a troca. Jogar rugby na beira da praia no Uruguay foi uma das coisas mais divertidas já feitas em trips. Dois times com quatro componentes se degladiando da maneira mais sadia possível foi irado. No final, ficamos com dores por causa das cotoveladas, roxos, unhas dos pés quebrada, dedos torcidos e muita diversão.
Mais tarde, enqanto um pessoal surfava Duds, Pe, Walter, Polish e eu fomos a La Coronilla fazer algumas compras para a paella que aconteceria na noite. Quando estávamos voltando pra casa passamos na frente de uma feira e obviamente paramos para desbravar um pouco da cultura local. Enquanto comíamos panchos comecei a conversar com as mulheres da barraquinha. Interação legal, eu e o Polish até tiramos uma fotinho com uma local. Fizemos um vídeo mostrando a feira e voltamos para casa, afinal, a paella com 9 garrafas de Patrícia, um barril de Heineken e vino rosso é um acontecimento. Fizemos esse rangão arregado, três panelas. Comemos tudo, mas ficamos ultra satisfeitos!
Enquanto o rango cozinhava eu, o Duds, o Polish e o Pe fomos atrás de lenha pra fogueira que ia acontecer na rua depois de comer. Achamos um tronco de uns 60kg. Precisamos de 4 pessoas pra levantar o tronco e botar no carro, mas valeu muito.
Depois de tudo isso, fomos pra casa nos arrumar pra voltar, afinal, ainda teríamos que assistir a final do gauchão no Chuy.
Pancho no "tiozinho", acerto de contas, últimas compras e jogo...
Ahhh, e que jogo. Depois viajem de volta para Porto e a volta pra vida, revigorado com uma baita trip e muitas histórias e lembranças.
Esse é o Uruguay!
Abraço, Lu
A fogueira da noite foi algo espetacular com um violão e com vino rosso. Tudo muito registrado com filmes e fotos. Aliás, essa foi a trip mais registrada da história.
No domingo, acordamos e a galera foi surfar, eu não fui, tava com o dedo doendo afu do jogo de rugby e o mar não tava valendo essa superação. Mas fui junto com a galera e vi algo inédito. O Leelo e o Pi foram entrar no mar e o Leelo não conseguiu varar. Quando ele voltou e viu que o Pi tinha entrado ficou parado, olhando desolado para o mar. Quando ele veio onde nós estávamos, depois de ouvir várias piadinhas, vimos o Pi tomar a pior vaca da trip e vir pra beira com muita areia. Mas ainda assim triunfante.
No domingo, acordamos e a galera foi surfar, eu não fui, tava com o dedo doendo afu do jogo de rugby e o mar não tava valendo essa superação. Mas fui junto com a galera e vi algo inédito. O Leelo e o Pi foram entrar no mar e o Leelo não conseguiu varar. Quando ele voltou e viu que o Pi tinha entrado ficou parado, olhando desolado para o mar. Quando ele veio onde nós estávamos, depois de ouvir várias piadinhas, vimos o Pi tomar a pior vaca da trip e vir pra beira com muita areia. Mas ainda assim triunfante.
Depois de tudo isso, fomos pra casa nos arrumar pra voltar, afinal, ainda teríamos que assistir a final do gauchão no Chuy.
Pancho no "tiozinho", acerto de contas, últimas compras e jogo...
Ahhh, e que jogo. Depois viajem de volta para Porto e a volta pra vida, revigorado com uma baita trip e muitas histórias e lembranças.
Esse é o Uruguay!
Abraço, Lu
3 comentários:
Desses apelidos todos, eu só sei alguns.
Perdi vários personagens por aí.
Hahahahaha
Mas li tudo, e quero minha encomenda!
Beijos, Lu!
ouve o canalwebufrgs.blogspot.com
o programa Caixa de entrada faou do teu nome
e as fotos??!!!
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