sábado, 24 de maio de 2008

Foi Fazê o Bate-e-Volta?

"Foi fazê um bate-e-volta?"
Essa foi a frase do Pi, na quarta-feira, dia 21 de abril, ao ser questionado sobre o que fazer na quinta, que era feriado. Adimito que não tava muito pilhado, mas aceitei sem mais delongas, afinal, uma praia sempre vale. Então ficou definido Pe, Pi e Wi para fazer o bate-e-volta, na quinta-feira, 22 de abril, a partir das 8h da manhã.

Como na viajem anterior, tudo começa na noite anterior, né Polish. Grande noite no Wall Street, depois de um aniversário em Canoas. Mas o assunto aqui é a praia, e as 7:55 da matina meu celular toca, e eu incrédulo, olho e vejo que é o Pexe. Bom, acordei e desci pra abrir a garagem para ele estacionar o carro. Subimos, esquentamos a água do mate, pegamos as coisas e descemos, já que o Pi já estava lá embaixo esperando. Munidos das pranchas, duas térmicas, mate, uma traquinas, uma passatempo e um bis fomos rumo àquele momento que representa muito mais do que só um dia de surf. Esse dia representa a volta do espírito jovem que nos habita, aquela velha e boa vontade de fazer as coisas roots que sempre nos foi característica. Depois de pouco mais de uma hora de viajem até Tramandaí, chegamos naquele momento decisório, definitivo, em que iríamos olhar o mar. Nesse momento, me permito usar as palavras do Pi, no email sobre o bate-e-vota: "Quando penso nesse bate-e-volta, a imagem que me vem a cabeça é aquela da chegada: a expectativa, a apreensão e a visão redentora! Mar irado! Terral fraco soprando o dia inteiro! Barbada de entrar, altas ondas conectando até a beirinha! Recorde de quatro banhos!!". É essa a definição do momento. Nós estávamos no carro, conversando durante toda a viajem, mas naqueles dois, três, minutos que levaram da avenida principal até olhar o mar o carro ficou em silêncio, o três estavam mudos, anciosos para vêr como seria o dia.

Ao chegarmos na Avenida Beira-mar a redenção. O mar perfeito, praticamente sem vento, mas o vento que soprava, milagrosamente era o terral, só ajudava a formação das ondas.
A felicidade era total. Paramos o carro na beira da praia, dia perfeito, quente com muito sol, água numa temperatura agradável, alta onda rolando, só nos restava se aprumar para aproveitar esse dia clássico. Sem demora, mas sem pressa, nos arrumamos e fomos ao mar. Entrando junto aos pilares da plataforma, entramos sem dificuldades no mar. Altas ondas, apesar da crowd, tava tranqüilo.

Assim foi o nosso dia. Surf, descanço na beira da praia, pegando um sol, tomando um chimas, comendo, para depois voltar e surfar mais, e mais, e mais até não ter mais folêgo e nem mais braço para conseguir surfar. Depois a volta para Porto Alegre, de cabeça feita, só pensando em como foi o dia, conversando sobre tudo fomos tomar uma ceva e comer alguma coisa, apenas para fechar o feriado de luxo com chave de ouro. E não deu outra, ainda mais depois de passar no posto de gasolina para acertarmos as contas e percebermos que gastamos apenas 15 reais para esse dia perfeito, que dinheiro nenhum no mundo poderia compensar.

É isso aí, depois só restou dormir de cabeça feita e trabalhar na sexta, mas sempre com o pensamento de como foi proveitoso um feriado ordinário, como qualquer outro, mas que a gente fez valer.


Grande Pi, grande iniciativa!

Grande parceria Pe e Pi. Parceria Forte Brotherhood.


Até a próxima.


Abraço

Um comentário:

Aloha Boeck disse...

Pe-Pi-Wi!

repete isso várias vezes, ou dá ênfase na última sílaba.

tipo: pe-pi-wiii!


fica engraçadinho.
=P
hahaahahhaahhahahaahha