quarta-feira, 28 de maio de 2008

ALEGRIA

Terça-feira, recém o segundo dia da semana, recém o segundo dia de trabalho, tudo pra ser só mais um dia chato. Mas tudo muda quando a gente tem amigos.
Sim, porque nessa terça, 27 de maio, eu estou quase indo pra casa depois de mais um dia de trabalho, recebo uma ligação: Leelo.
Ps.: Os parênteses são o que eu pensava.
Le - "E aí, que que tu vai fazê hoje?"
Wi - "Ué, que que a gente vai fazê hoje?"
Le - "Então vô nos baxa muito!"
Wi - "Opa!"
Le - "Meus corôa tão viajando (opa, vamo fazê um agito na casa do Lelinho), daí minha mãe me ligou e disse: - Ah, eu e teu pai ganhamos dois convites pro Alegria, mas a gente tá viajando, convida teu irmão pra ir.
Bom, daí eu liguei pro Gaguinho, expliquei pra ele e ele não quis ir (obrigado Gago!) daí eu to te ligando (obrigado Lelo), mas não acaba aí, vou nos baxa muitoooo! (bom, vamo fazê uma janta, toma uma ceva, alguma coisa assim) O convite que eles ganharam da direito a um coquetel muito baxado antes de entra! (Meu Deus, obrigado mesmo!)"
Esse foi o resumo da nossa conversa. A partir daí eu só conseguia sorrir de ALEGRIA! Fui pra casa, tomei um banho e fiquei esperando o Lelo. Bom, fomos uma hora antes, afinal, tinhamos o coquetel baxadíssimo pra gente curtir! De posse dos convites e máquina para realizarmos todo o registro. Estacionamos, e fomos a forra. E já na entrada depois de pegarmos as credenciais, porque gente chique tem credencial, fomos recebidos com um champas arregado. Comemos e bebemos afu e fomos ao espetáculo.
Algo de extraordinário, vale cada centavo (que a gente não pagou, mas que se tivesse pago teria valido muito). Aproveitamos demais, foi absurdo,e no intervalo ainda comemos mais doces e bebemos mais! Foi incrível, foi demais, foi algo que eu nunca imaginei.
Valeu mesmo, só posso agradecer o Leelo, o Gago e principalmente o dep! Obrigado mesmo, sou realmente abençoado, tenho grandes amigos!
Valeu muito, valeu mesmo, muito obrigado Lelo!
E pra todos....

ALEGRIA, ALEGRIA, ALEGRIA!

sábado, 24 de maio de 2008

Foi Fazê o Bate-e-Volta?

"Foi fazê um bate-e-volta?"
Essa foi a frase do Pi, na quarta-feira, dia 21 de abril, ao ser questionado sobre o que fazer na quinta, que era feriado. Adimito que não tava muito pilhado, mas aceitei sem mais delongas, afinal, uma praia sempre vale. Então ficou definido Pe, Pi e Wi para fazer o bate-e-volta, na quinta-feira, 22 de abril, a partir das 8h da manhã.

Como na viajem anterior, tudo começa na noite anterior, né Polish. Grande noite no Wall Street, depois de um aniversário em Canoas. Mas o assunto aqui é a praia, e as 7:55 da matina meu celular toca, e eu incrédulo, olho e vejo que é o Pexe. Bom, acordei e desci pra abrir a garagem para ele estacionar o carro. Subimos, esquentamos a água do mate, pegamos as coisas e descemos, já que o Pi já estava lá embaixo esperando. Munidos das pranchas, duas térmicas, mate, uma traquinas, uma passatempo e um bis fomos rumo àquele momento que representa muito mais do que só um dia de surf. Esse dia representa a volta do espírito jovem que nos habita, aquela velha e boa vontade de fazer as coisas roots que sempre nos foi característica. Depois de pouco mais de uma hora de viajem até Tramandaí, chegamos naquele momento decisório, definitivo, em que iríamos olhar o mar. Nesse momento, me permito usar as palavras do Pi, no email sobre o bate-e-vota: "Quando penso nesse bate-e-volta, a imagem que me vem a cabeça é aquela da chegada: a expectativa, a apreensão e a visão redentora! Mar irado! Terral fraco soprando o dia inteiro! Barbada de entrar, altas ondas conectando até a beirinha! Recorde de quatro banhos!!". É essa a definição do momento. Nós estávamos no carro, conversando durante toda a viajem, mas naqueles dois, três, minutos que levaram da avenida principal até olhar o mar o carro ficou em silêncio, o três estavam mudos, anciosos para vêr como seria o dia.

Ao chegarmos na Avenida Beira-mar a redenção. O mar perfeito, praticamente sem vento, mas o vento que soprava, milagrosamente era o terral, só ajudava a formação das ondas.
A felicidade era total. Paramos o carro na beira da praia, dia perfeito, quente com muito sol, água numa temperatura agradável, alta onda rolando, só nos restava se aprumar para aproveitar esse dia clássico. Sem demora, mas sem pressa, nos arrumamos e fomos ao mar. Entrando junto aos pilares da plataforma, entramos sem dificuldades no mar. Altas ondas, apesar da crowd, tava tranqüilo.

Assim foi o nosso dia. Surf, descanço na beira da praia, pegando um sol, tomando um chimas, comendo, para depois voltar e surfar mais, e mais, e mais até não ter mais folêgo e nem mais braço para conseguir surfar. Depois a volta para Porto Alegre, de cabeça feita, só pensando em como foi o dia, conversando sobre tudo fomos tomar uma ceva e comer alguma coisa, apenas para fechar o feriado de luxo com chave de ouro. E não deu outra, ainda mais depois de passar no posto de gasolina para acertarmos as contas e percebermos que gastamos apenas 15 reais para esse dia perfeito, que dinheiro nenhum no mundo poderia compensar.

É isso aí, depois só restou dormir de cabeça feita e trabalhar na sexta, mas sempre com o pensamento de como foi proveitoso um feriado ordinário, como qualquer outro, mas que a gente fez valer.


Grande Pi, grande iniciativa!

Grande parceria Pe e Pi. Parceria Forte Brotherhood.


Até a próxima.


Abraço

domingo, 11 de maio de 2008

Parabéns Mãe


Hoje, 11 de maio, segundo domingo do mês, não poderia eu deixar de postar uma homenagem a todas mamães.

Mãe é incrível. Desde sempre cuidando da gente, nos dando o melhor possível. E não adianta, elas sempre sabem o que está acontecendo, sempre sabem se a gente tá bem, tá mal. Deve ser o tal instinto. Quando a gente apronta então, ela sabe, as vezes finge que não sabe, faz de tudo pra gente se sentir bem, mas ela sabe o que aconteceu, ou pelo menos tem uma boa idéia. Não adianta, mãe é mãe.

Eu sou muito grato por ter a mãe que eu tenho. Uma pessoa que sempre me ajudou a conquistar tudo, independente das minhas escolhas estarem certas ou erradas, e ela saber que eram erradas, ela me deixou errar, me deixou aprender, sempre me guiando e me ajudando, mas sempre me dando liberdade. Acho que esse é o ponto máximo da nossa amizade. Eu tenho liberdade, e isso, por quê ela me ensinou a responsabilidade, que eu nem sempre sigo, mas que pelo menos ela sabe que eu tenho bastante consciêsia do que eu faço, mesmo que depois venha chorar as pitangas. E choro mesmo, afinal, não importa a merda que eu fiz, ela não me julga, não me xinga, ela conversa e me apoia. Sei que não preciso ter vergonha de contar as coisas pra ela, porque ela vai assumir o papel de amiga (e vou dizer uma coisa: faz falta ter minha mãe mais tempo do meu lado) e me aconselhar sempre com a sabedoria. Essa amizade eu demorei pra entender, mas hoje é meu porto seguro.

Depois de todos esses anos, de muita garra dessa mulher que é impossível não admirar, eu só posso olhar pra trás e agradecer por ela estar na minha vida como mãe!


Muito obrigado por tudo mãe, obrigado mesmo. Por entender minhas chatices, minhas manias, meus defeitos e tudo mais. Por me apoiar, apoiar minhas decisões por vezes certas e por vezes erradas. Por nunca deixar nada se entrepôr na nossa amizade e no nosso companheirismo.

Muito obrigado por ser minha MÃE!


Feliz Dia das Mães, mamãe.


Beijos

terça-feira, 6 de maio de 2008

Uruguay, grande trip.


Depois de confusões, percalços, desistências e novas companhias saiu a trip pro Forte, ou melhor, Fortaleza Santa Tereza, UY. Dois carros, duas casas, nove pessoas. Essa é a descrição básica de como foi a estadia nesse paraíso uruguaio. Tudo começa na quarta-feira, dia 30 de março. Por volta da meia noite Polish chega na minha casa com todos seus aparatos de viajem. A gente se olhou e disse: "Tá, já era, vamo da uma banda nessa noite!". De pronto saímos a caminhar pela noite. Tomamos uma cevinha bem na tranqüilidade no Ossip, e nos encaminhamos para ver como estava a noite que, obviamente, estava lotada. Com isso nos encaminhamos ao Pé Palito que estava cheio, mas não lotado. Entramos. Admito que eu estava bem xôxo nessa noite, mas uma hora as coisas melhoram, e melhoraram, né Polish. Por volta de 4 e pouco da manhã fomos pra casa, uma vez que a viajem começaria por volta das 5 e ainda tínhamos que preparar a água do mate. Demos uma cochilada e logo os guris chegaram agitados, prontos para a viajem. 6 horas de viajem até o Chuy. Ao chegarmos fomos direto ao "tiozinho" do pancho, parada clássica e obrigatória na ida ao Uruguay. Alimentados nos dirigimos ao Free Shopp onde fiz a principal aquisição: minha máquina! Depois de todas as compras feitas, o que incluía dois barris de Heineken. Então, após tudo isso fomos ao forte, mais uns 40 min de viajem com passagem pelas aduanas urguaias, onde pude marcar meu passaporte com seu primeiro carimbo!
Já no Forte, descarregamos os carros, cada qual em sua casa, pois não conseguimos alugar uma casa para 9, e fomos direto para o mar. O mar estava violento devido o ciclone e vento, mas ainda assim rolou umas ondas boas e a galera conseguiu se divertir. Na noite rolaram algumas cervejas e uma massa que a galera ficou com fome, mas imaginem a dificuldade de fazer massa pra nove homens! Haja panela. Mas tudo bem, uma bolachinha e umas Patrícias resolveram o problema. Depois do rango a galera foi desbravar o Forte na noite, passeio que, com a presença do Vini Rambo, virou uma guerrilha que resultou na perda do bolo da Zoraide. Sem café da manhã na quinta o Leelo foi dar o banho da manhã na presença do Polish recebendo depois o Muleke. Duas horas depois o Pi, o Pe e eu fomos também dar o banho. Marzinho nada demais, mas valeu. Depois disso enquanto o pessoal da manhã ia de novo pro mar o Pi, Pe, Walcher, Vini e eu fomos al Chuy, fazer algumas comprinhas no free shopp e também no super para a parillada que aconteceria na noite. Bom, as compras se estenderam um pouco e meu cartão começou a chorar, mas fazer o quê? É em prol de um bem maior! Eu comprei muitas bebidas, os guris também compraram bastante coisa, mas vale ressaltar a compra do Walcher: um jogo de xadres gigante! Obviamente quando fomos parados na aduana o cara nos charopiou e não nos deixou no Urugay. Fomos tentar entrar pela Barra del Chuy, onde o aduaneiro, sem vergonha, nos parou e jogou um verde que o Peixoto, com toda sua habilidade de advogado, conseguiu nos livrar de encomodações. Depois de 30km a mais, chegamos no forte com histórias pra contar e o tabuleiro do Walcher.. hehe.. Fizemos a parillada regada a muita ceva e uma tequilinha pra arrebatar, né Polish?! Comemos e bebemos tudo que podíamos e fomos tocar violão no aconchego de uma lareira irada.
No outro dia acordamos e o mar tava uma merda, e depois do café da manhã - almoço combinamos de jogar um futebol na beira da praia. Os planos iam muito bem até tentarmos encher a bola. Na capatacía o ventil foi pra dentro da bola e ela murchou e ficamos sem bola de futebol. De pronto fomos para o futebol americano, mas ao discutirmos as regras percebemos que seria mais legal jogar rugby. Valeu a troca. Jogar rugby na beira da praia no Uruguay foi uma das coisas mais divertidas já feitas em trips. Dois times com quatro componentes se degladiando da maneira mais sadia possível foi irado. No final, ficamos com dores por causa das cotoveladas, roxos, unhas dos pés quebrada, dedos torcidos e muita diversão.
Mais tarde, enqanto um pessoal surfava Duds, Pe, Walter, Polish e eu fomos a La Coronilla fazer algumas compras para a paella que aconteceria na noite. Quando estávamos voltando pra casa passamos na frente de uma feira e obviamente paramos para desbravar um pouco da cultura local. Enquanto comíamos panchos comecei a conversar com as mulheres da barraquinha. Interação legal, eu e o Polish até tiramos uma fotinho com uma local. Fizemos um vídeo mostrando a feira e voltamos para casa, afinal, a paella com 9 garrafas de Patrícia, um barril de Heineken e vino rosso é um acontecimento. Fizemos esse rangão arregado, três panelas. Comemos tudo, mas ficamos ultra satisfeitos!
Enquanto o rango cozinhava eu, o Duds, o Polish e o Pe fomos atrás de lenha pra fogueira que ia acontecer na rua depois de comer. Achamos um tronco de uns 60kg. Precisamos de 4 pessoas pra levantar o tronco e botar no carro, mas valeu muito.
A fogueira da noite foi algo espetacular com um violão e com vino rosso. Tudo muito registrado com filmes e fotos. Aliás, essa foi a trip mais registrada da história.
No domingo, acordamos e a galera foi surfar, eu não fui, tava com o dedo doendo afu do jogo de rugby e o mar não tava valendo essa superação. Mas fui junto com a galera e vi algo inédito. O Leelo e o Pi foram entrar no mar e o Leelo não conseguiu varar. Quando ele voltou e viu que o Pi tinha entrado ficou parado, olhando desolado para o mar. Quando ele veio onde nós estávamos, depois de ouvir várias piadinhas, vimos o Pi tomar a pior vaca da trip e vir pra beira com muita areia. Mas ainda assim triunfante.

Depois de tudo isso, fomos pra casa nos arrumar pra voltar, afinal, ainda teríamos que assistir a final do gauchão no Chuy.
Pancho no "tiozinho", acerto de contas, últimas compras e jogo...
Ahhh, e que jogo. Depois viajem de volta para Porto e a volta pra vida, revigorado com uma baita trip e muitas histórias e lembranças.
Esse é o Uruguay!

Abraço, Lu